
A barragem do Córrego Guariroba, que abastece 40% de Campo Grande, foi classificada como de “baixo risco” de rompimento, de acordo com o comunicado do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), divulgado nesta quinta-feira (12). No entanto, a estrutura foi classificada como tendo “alto dano potencial associado” (DPA), o que significa que, embora haja baixo risco de rompimento, um eventual colapso causaria sérios impactos sociais, econômicos e ambientais.
A classificação de “baixo risco” refere-se ao estado de conservação e características técnicas da barragem, além do plano de segurança estabelecido para monitoramento. Já o “alto dano potencial associado” leva em consideração o perigo para a vida humana e os possíveis impactos em infraestrutura, incluindo uma estrada próxima, que poderia ser afetada.
Com um reservatório de aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos, o Córrego Guariroba desempenha um papel essencial no abastecimento de água da capital sul-mato-grossense, Campo Grande. Apesar da preocupação com o potencial de dano em caso de rompimento, a concessionária Águas Guariroba garante que mantém um rigoroso controle e monitoramento diário da barragem. Além disso, a empresa conta com um plano de segurança específico para suas barragens e um comitê interno de segurança que se reúne mensalmente para revisar e aprimorar as práticas de conservação e controle.
A Águas Guariroba reforça que suas barragens são inspecionadas diariamente por uma equipe contratada para garantir que todas as estruturas estejam em boas condições e que qualquer ação necessária seja tomada para evitar problemas futuros.
Autor: Herculano Borges Daniel
CNPJ: 56.455.285/0001-00
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